Quais os tipos de câmbio? Entenda cada um deles

Antes de entender quais são os tipos de câmbio, é necessário saber o que é um câmbio. Trata-se de um conjunto de regras e de acordos comerciais, ou seja, sistemas cambiais que determinam como serão as negociações entre países.

Por exemplo: quando o Brasil exporta petróleo para os Estados Unidos, o pagamento é em dólar e o mesmo vale na hora em que o Brasil importa chips de lá. Além disso, a taxa de câmbio entre os países e suas moedas também são utilizadas.

Para saber os tipos de câmbio existentes, entenda que isso irá determinar o valor que o real vale quando comparado ao dólar, euro e libras esterlinas. Dessa forma, a fixação da taxa de câmbio depende das autoridades financeiras dos países.

Quais são os tipos de câmbio?

Atualmente, existem três regimes cambiais mais comuns, a seguir confira as informações sobre eles.

Câmbio flutuante

É o mais frequente nas nações mais desenvolvidas e a sua forma de operar respeita o livre-mercado entre nações. Em outras palavras, a relação de oferta e demanda é a principal ferramenta de controle.

Destaca-se não ter grandes intervenções dos governos, mas algumas, desde que sejam pequenas, podem ser feitas. Um bom exemplo, é o aumento ou diminuição da taxa Selic, assim como a compra e venda de dólares.

O câmbio flutuante possui muitos defensores, pois é o que melhor retrata a realidade. Por outro lado, privilegia sempre as moedas que valem mais e isso traz volatilidade para o mercado, sendo esse o ponto mais criticado.

Câmbio fixo

Bastante utilizado no Brasil até a consolidação do Plano Real, em 1994, essa política cambial é suscetível a intervenções do presidente. Portanto, a moeda estrangeira se atrela a uma taxa e faz com que a moeda nacional não perca valor.

O maior problema deste tipo de câmbio é se tornar artificial e mesmo controlando a inflação, não é algo recomendado. Como a moda tem um valor fixo, o câmbio não reflete a realidade e faz com que o país tenha que gastar suas reservas cambiais.

Por ser suscetível às ameaças externas, os países tendem a desvalorizar a moeda local. No entanto, a principal vantagem é manter o câmbio baixo e ter uma baixa oscilação interna, porém, no Brasil, isso causou a hiperinflação na década de 1980.

Banda cambial

Trata-se de um regime em que um governo, através da sua autoridade monetária, define quais serão os limites que a moeda pode flutuar. Assim, é possível fazer o controle do câmbio, entretanto, ele será artificial e não refletirá a realidade econômica do país.

O governo pode intervir comprando e vendendo moeda estrangeira, principalmente quando as taxas saírem do controle. No entanto, o lado negativo é que pode causar perdas financeiras para empresas desse país.

Por fim, os tipos de câmbio impactam a vida das pessoas, afinal os países importam e exportam itens. Assim, utilizam o câmbio para as negociações.